O ambiente social em que vivemos é cheio de instituições que se esbarram e se relacionam umas com as outras e com os indivíduos, comigo e com você. Historicamente, muitas delas tem adquirido direitos e poderes os quais inclusive, senso comum, foi concedido por nós ou nossos antecessores. Estas instituições ao se esbarrar ou se relacionar, provocam reações que interferem diretamente na coletividade.
De modo geral, algumas dessas instituições trabalham para proteger e garantir os direitos e poderes dos indivíduos, outras trabalham para obter lucro e mais direitos e poderes, independente da interferência que isso possa ter diretamente nas nossas vidas.
Eu reconheço o Estado como regulador das relações entre as instituições, interferências e impactos sociais das suas atividades, considero-o como ente capaz de realizar as atividades necessárias para propiciar um relacionamento sadio entre os indivíduos e as instituições. O que de fato pode ocorrer. Ocorre que as instituições tomaram conta do Estado, tem se beneficiado dele para conquistar mais direitos e poderes, e se viciaram.
É isso que precisa mudar. Jamais devem ser as instituições a tomar conta do Estado, mas sim e sempre os indivíduos. Esse modelo atual tem sido justamente o maior causador das mazelas da nossa sociedade e da manutenção do estado como as coisas estão. O modelo que vejo como seguro para o homem, para auxiliá-lo a atingir seus objetivos e evoluir interpessoalmente é diferente: Nada sobre nós, sem nós.
Observei o tempo todo na mídia em geral, o silêncio histérico sobre o incentivo à participação das pessoas na vida da sua cidade, nos problemas dela, sobre quais instituições são as responsáveis por resolver as demandas dos indivíduos. O convite envolvente durante um espetáculo qualquer chamando a participar dos Conselhos Municipais, Associações de Moradores, Sindicatos e Associações de Classe em Geral, nunca aconteceu. O debate aberto, sério, muitas vezes, acontece mesmo nas mesas de bares e nas poucas salas de aula que se permite o pensamento livre e a inovação.
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